Quando pensamos em preenchedores a base de ácido hialurônico (AH), o entendimento de suas características reológicas são de suma importância para que possamos escolher o gel mais adequado para cada objetivo.
A coesividade pode ser definida como a capacidade de um material não se dissociar devido à afinidade mútua entre seus componentes.

O G’ de um preenchedor está relacionado com a resistência do gel à deformação e com a sua capacidade de projeção, enquanto a coesividade é a expressão das forças de adesão internas que mantêm unidas as unidades de AH reticuladas individuais que compõem o gel preenchedor.
Quanto melhor o gel se espalhar sem desagregar (baixa viscosidade e alta coesividade), melhor será a integração ao tecido, portanto, mais natural será o resultado estético. Em geral, à medida que G’ diminui, o produto tende a apresentar maior coesividade.

Já a viscosidade (*) indica a capacidade do gel de resistir às forças de cisalhamento, que são aplicadas durante sua injeção e quando injetado em tecidos moles.

Este parâmetro mede a resistência do preenchedor ao fluxo quando a tensão de cisalhamento é aplicada e a força necessária para injetá-lo. Quanto menor *, o preenchedor tende a se espalhar de forma mais homogênea e confere uma sensação mais suave. Quanto menor *, mais superficial é a camada dérmica injetada.
O * está intimamente relacionado com a injetabilidade e, sendo assim, géis com menor * são mais fáceis de serem injetados. Uma viscosidade adequada é necessária para permitir a injeção através de agulhas/cânulas e manter uma boa capacidade de restauração de volume no preenchedor.

Os preenchedores devem possuir elasticidade suficiente, mas também viscosidade suficientemente baixa para serem extrudados através de uma agulha fina.
Fontes:
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